terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Boas Festas

Quando entrei na sala de parto vi gotas de sangue pingarem no chão entre as pernas dela, o bebé já empurrava para sair. Era a reta da meta, um último esforço, força dizia-lhe eu e foi por aí que as coisas se começaram a transformar. Eu já não sei bem o que disto foi verdadeiramente verdade, alucinação ou imaginação, mas ela rangia os dentes, estes tinham-se afiado, estavam transformados em dentes de fera, de besta e a sua mão apertava a minha de unhas cravadas na pele até fazer sangue, esmagava-me os dedos estilhaçando-me os ossos. Pode acreditar, lembro-me de pensar que não tinha ossos, que a minha mão era só feita de carne, contorcida. Ali à volta, aparentemente no controlo da situação haviam todas aquelas mulheres vestidas de branco, ocupavam-se de tudo, uma entre as pernas dela dizia, força, a cabeça já esta quase de fora, outras, seguravam-lhe também as pernas e preparavam toalhas, recipientes e tudo mais, todas elas seguras de si, com um ar estranhamente tranquilo e relaxado como se tudo aquilo fosse simples e natural. Lembro-me de me sentir desintegrar, derreter em suores frios, ficar branco como a cal, tremer, desaparecer. Naquele momento olhei uma última vez pela janela do quarto, apercebi-me que o dia ia nascer e foi nesse preciso momento que vi de novo. Ao primeiro raio de Sol um flash de luz, como que se de um relâmpago se tratasse encadeou-me e um carro a arder, uma daquelas quadrigas romanas puxada por quatro cavalos alados em chamas apareceu. Não sei se está a ver do que falo? Eu já tinha tido algumas visões desse mesmo carro, a primeira tinha sido nove meses antes quando o vi nas labaredas de uma fogueira, debaixo das estrelas, mas foi só naquele último momento que tive a certeza que era o mesmo carro e qual o propósito de tais visões, ele desceu dos céus num clarão de luz, brilhava como o ouro e atravessou todo o céu e todo o espaço, atravessou a janela, entrou pelo quarto dentro e mergulhou directamente pelo cimo da cabeça da minha mulher, para dentro dela, tornando-a também a ela fogo ardente, dourado. Veio-lhe uma última força ao mesmo tempo que os meus olhos deixaram de ver, vidrados por uma espessa camada de água baça, salgadas lágrimas que me turbavam a vista, eu ouvi-a dar um último sopro, profundo, vindo bem lá do fundo. Ouvi um último suspiro antes de um choro e pronto, foi assim que descobri aquilo de novo e que percebi, aquilo a que se chama de felicidade, aquilo que nos enche a alma de um não sei que de impronunciável, de um soluço, de uma golpada de ar afónica impossível de verbalizar e que faz com que tudo o resto, todo o resto do vazio da vida, que tudo o que fica para trás, tudo o que virá para a frente se torne completamente irrelevante. Ele tinha nascido, um menino, as enfermeiras perguntaram-me como é que se iria chamar, respondi orgulhoso: Elias.


(Extracto de um projecto engavetado)


sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Há vinte anos atrás – Memórias

 Lembro-me de ter feito um trabalho qualquer na escola primária, se não me engano na primeira classe onde tinha desenhado para lá umas tartarugas e uns tubarões e de ter sido elogiado por toda a gente pela qualidade dos meus desenhos, lembro-me, por essa altura, de me dizer a mim mesmo que seria artista, iria ser artista. Assim, Desde o inicio da primária até ao fim do secundário toda a minha escolaridade nada mais foi do que uma sofrida espera, uma espera por esse momento, esse momento em que poderia ir estudar verdadeiramente Arte, e fui.  

Fui estudar Arte, queria ser artista, mas que bem, sabia que não havia trabalho para quem ia para ali, mas queria lá eu saber disso, vivia iludido na esperança de ser como o Picasso, como o Van Gogh, fui aprender arte por crença, por paixão, nunca foi pelo dinheiro, nunca foi pela carreira, era por convicção, por militância.

E foi assim que no rescaldo daquele fatídico e etílico Verão de 2004, depois de uma pré visão do que se tornaria a cidade de Lisboa e o país 20 anos mais tarde que cheguei às Caldas da Rainha, cheio de sonhos e esperanças, sedento de liberdade e de uma vida fora da casa dos meus progenitores, mesmo se não me incomodasse minimamente o facto de serem eles a arcar com todas as despesas associadas aos meus estudos.

Tinha sido na festa do Avante do ano anterior que tinha tomado a decisão, aí, embriagado encontrara um antigo conhecido dos escuteiros, um tipo mais velho, o Caixado que me falou da escola das Caldas e que me a aconselhou. Ficou-me na cabeça, estava decidido.

E a festa do Avante continuou, as Caldas, a ESAD, uma utopia, um sitio onde a maioria daqueles que lá iam parar eram como eu, jovens adultos, velhos adolescentes que sempre cresceram revoltados, uma revolta surda, desfasados da realidade que os rodeou durante toda a adolescência, uns na ruralidade mais isolada, outros no meio da Babilónia e que agora se encontravam ali, livres e entre irmãos prontos para abraçar a aventura e descobrir o mundo. Sem rédeas, andei demasiado bêbado e drogado para ter aproveitado verdadeiramente os ensinamentos que os meus professores me quiseram ensinar, os meus olhos andavam demasiado turvos para ver com olhos de ver, a maturidade, chegou só muito mais tarde, demasiado tarde, mas quem quer saber disso, da maturidade e dos ensinamentos, a vida não se aprende dentro de uma sala de aula, quem quer saber do Monet quando há musica para dançar, miúdas, corações para conquistar, lagrimas a derramar e a confiança é fraca, quem quer saber disso quando não se consegue estar no meio das gentes sem um copo na mão, sem um cigarro na outra, sem martelar a cabeça com mais um charro para andar à volta e vomitar e vomitar e levantar-se e gritar à lua e correr parque a dentro pela noite com os lobos. Quem quer, como os seus dezoito dezanove vinte anos saber de maturidade e de ensinamentos com toda uma vida pela frente, que sa foda o futuro, no future, viveremos o presente e morreremos se assim for, felizes, destruídos, mas a morte, a não ser que não seja provocada, não é Verónica? não chega e o futuro avança e torna-se presente e os estudos acabam e tornam-se passado e o tempo passou e as oportunidades derramaram-se num copo de vinho.

As Caldas! Naquele eterno Avante fiz amigos para a vida, uns mais próximos, outros mais distantes, amigos da festa, confidentes, partilhas, grupos, projetos, mas sei que mesmo passados estes vinte anos e toda a distancia que nos separa posso contar com eles, foram os ensinamentos que aprendi, a amizade, as boas gentes, os abraços, os risos, os amores. Uma conversa na esplanada à volta de umas cervejas e de uns pires de tremoços, há lá melhor do que isso? Quase todos saíram dali sem trabalho nas artes, muitos emigraram, outros foram para Lisboa conduzir tuktuks e tentar a sorte, continuar a estudar, outros ainda voltaram para trás, para casa dos pais, eu com o tempo acabei por sair, primeiro atras do amor e depois para fugir dele. À terceira, para me encontrar a mim mesmo e foi nessa busca que encontrei, novamente, o amor.

Ai Pedrinho, Pedrinho, se te pudesse avisar, se te pudesse contar tudo aquilo que sei hoje, preparar-te contra as armadilhas que a vida nos trás, avisar-te de toda a loucura, de toda a doidice, de toda a perdição, para não teres que andar agora a dar ao cabedal, como já o fizeste e como o continuarás certamente a fazer. Ai Pedrinho, Pedrinho, saiu-te cara a factura, mas não há ponto sem nó, o exilio trouxe-te os filhos, esse presente da Graça infinita!

Ai Pedrinho, meu Pedrinho, bem sei que tudo o que te pudesse contar de nada te serviria, mandar-me-ias para o caralho, chamar-me-ias de cota, de careta, perguntar-me-ias no que me tornei? Talvez tivesses mesmo orgulho no que te tornas-te? De todas as formas eu sei que por amor à vida estarias disposto a passar por tudo outra vez, só para chegares onde estás hoje! A criançada que só dá trabalho e aflições, mas por cada beijinho do bebé tudo passa, por cada sorriso, por cada risada dos meninos tudo passa. A arte essa, está-te no sangue, nao ligues ao circo, a essas gentes, ser artista não é profissão, não é discursos, não são lantejolas, ser artista é uma forma de encarar a vida, de dar a alma, não é para me gabar mas isso eu sei que tu tens!

Não desistas Pedro, não desistas Pedro! Sobretudo não desistas Pedro…. Tenho ouvido nos últimos, bem, certamente mais de dez anos, mas não desistas do quê? De mim? Dos meus filhos? Dos meus sonhos, de tentar ser feliz, como cada um de nós tenta? Ou da arte? De tentar viver disso? De entrar no sistema? Rancores, remorsos, talvez, certamente, contra mim, contra o sistema, contra os que conseguiram, contra a gente fraca, contra os lambe-cus! É assim, tentar ser uma pessoa melhor de dia para dia, para mim, para a minha mulher e para os meus filhos, para todos, para o Mundo, é só isso, só disso é que não posso desistir! O resto que sa foda!

A escola, a arte, a cultura, os cagões, todo esse mundo snob, toda essa gente sem consciência da verdadeira realidade das gentes e do mundo, a falarem de boca cheia, toda essa esquerda-caviar a viver às custas do povo, todos esses sonhos vendidos aos jovens, toda essa mentira, que sa fodam todos mais às exposições de merda deles, à "arte" fantoche, às curadorias de merda, aos amigalhaços e aos favorzinhos, aos brochistas e aos lambe botas, no final não restará nada! Não foi afinal por isso que tu cagaste nisso tudo? Sim, mas era bom poder viver disso e não ter que andar a dar ao cabedal! Que sa foda, a mola verga mas não quebra! Mais vale dar ao cabedal que andar a mamar pixas, a levar no cu! Quando morrer morrerei de pé! É assim mesmo Pedro! Firme e hirto! E se acontecer vencer? Não há corrida para ganhar, é tudo falso, mas se acontecer, aconteceu, ainda bem, mas não lamberei um rabo!

Foi há vinte anos atrás, já lá foi, já lá foi Pedro, já passou! Como diria o Jorge Palma para terminar com isto: “Tira a mão do queixo não penses mais nisso / O que lá vai já deu o que tinha a dar” e por aí continua!






segunda-feira, 11 de março de 2024

Reacção aos resultados das Eleições Legislativas, Março de 2024

No cinquentenário do 25 de Abril, nada melhor que uma chapada na cara dos portugueses para os acordar do torpor. Infelizmente não acredito que a marca da mão vermelha bem estampada no rosto, seja suficiente para os acordar de tamanha letargia, enterrando-se assim um povo em evidentes areias movediças.

O voto, ou a escolha deliberada e consciente em politicas reacionárias, abertamente racistas e xenófobas, por forma de revolta, descontentamento ou crença (por mais idiota que esta seja) não será nunca, mas nunca a solução para a resolução de quaisquer problemas que possam existir na sociedade, na vida publica e na gestão dos recursos de um país. Como todo o ser humano posso e tenho o desejo de mudança, mas nunca, jamais, no sentido inverso ao da justiça, da liberdade e da fraternidade.

O mais de um milhão que optou, infelizmente por fazer este passado Domingo uma escolha nesse sentido terá forçosamente e sem muito tardar a sua paga, mesmo se isso implique a agonia de todo um povo, como diz o velho ditado: por uns pagam todos!

Engane-se aquele que pensa que estes resultados não são os desejados por aqueles que manietam e controlam as massas, esses Palpatine’s que nas sombras detêm o poder, controlam as grandes corporações e os grandes grupos de comunicação, aqueles que utilizam os seus fantoches para ir enganando o povo. Não é por acaso que Marcelo fez as declarações que fez! Alguém pensa que esses espantalhos ainda têm alguma credibilidade e poder? André Ventura é igual, é só mais um espantalho que foi ali metido para servir interesses. Quer lá ele saber dos portugueses para alguma coisa!

Manietado, enganado, lobotomizado, um povo que vive refém das aparências, drogado pela TV, sem cultura, ignorante, ainda analfabeto, terá, evidentemente, aquilo que merece. Não meus caros, não é desta maneira que se acorda!

Num país com larga tradição de imigra e emigração tais resultados demonstram uma falta de empatia e de conhecimentos atroz! Uma nação com todo um povo lá fora que se esquece da velha máxima:  não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti! Empatia é mesmo a palavra chave de toda e qualquer ideia sobre viver em sociedade! Isto e porque aquele que vos fala é também ele um desterrado, um emigrante vivendo num outro país europeu (que por sinal que sofre dos mesmos males) e que não tem nenhuma vontade (e sabe ligeiramente o que é)  de se sentir descriminado, excluído, gozado, simplesmente pela sua origem, nem sequer aqui falo de tom de pele!

Responsabilidades? Obviamente, a cada um dos portugueses que se deixa ludibriar e acredita que um choque politico no mau sentido é a solução, o balsamo para a sua vida miserável. Responsabilidades para toda a esquerda, que não tem sabido fazer a ponte para com o povo, desfragmentada, não tem conseguido comunicar e renovar as suas ideias, fazer frente ao sistema oligárquico que nos domina nem de proclamar os seus obrigatórios ideais de igualdade e fraternidade. Responsabilidades para o Partido Socialista, que de socialista já nada tem, demasiado tempo no poder, teia de influencias e corrupção ancorada no país, sempre foi simplesmente o pior dos males, mas que continua a ser um mal!

Convido aqueles que pensam que a destruição de um sistema social e a reconstrução duma sociedade de modelo americanizado seja a solução a tentarem ir viver nos Estados Unidos durante uns meses, mas que comecem do zero, sem heranças, sem empresas, sem tostões. Depois veremos o que acham de um sistema completamente privatizado e de acesso exclusivo! Não é porque o governo é corrupto que é preciso acabar com o estado social! É preciso é acabar com a corrupção e a sua necessidade, e isso faz-se através do igualitarismo!

Tirar a raposa do galinheiro para la meter o lobo não será certamente uma decisão inteligente!

Dito tudo isto queria deixar aqui um grande abraço a todo o povo Jedi, combatendo na Rebelião esses monstros das sombras, esses Darth Vadors e outras mais bestas do Dark Side of the Force!

Não te esqueças, o amor triunfará sempre, e que a força esteja contigo!

 

 




sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

2024 – Prognósticos só no final do Jogo

Às vezes temos a tendência para fazer projectos, planos, traçar novos ou velhos objectivos para o novo ano que há de vir, neste caso que já chegou, e comer as doze passas e fazer desejos e esperar assim que a vida nos corra de feição, desejando sempre que esse novo ano seja melhor do que o anterior e desejando, ou tendo a fé que esse ano é que vai ser, que se vai mudar, que se vai conseguir, que se vai ser melhor e etc., etc. etc.!

Ora acontece que nem sempre entramos no novo ano com o pé direito (no meu caso nem me convém que sou canhoto) acontece que às vezes, por força das circunstâncias somos obrigados a adaptarmo-nos, a traçar novos rumos, a alterar projectos, abandoná-los ou deixá-los em banho maria enquanto tentamos resolver outros problemas ou avançamos noutras frentes tentando saltar por cima dos obstáculos que a vida nos vai pondo no caminho. Às vezes o vento vem e muda tudo, muda de rumo, de sentido e de um dia para o outro toda a nossa vida muda, tudo acaba ou tudo começa e aquilo que acreditávamos ser verdade deixa de ser e outras coisas que nem sequer sabíamos que existiam aparecem de frente para nós.

Tem-me acontecido que estes últimos anos, as passagens que na realidade englobam todo o período de festas, não fosse o Solstício de Inverno e verdadeira passagem de ano o inicio das festividades que se prolongam pelo pagão Natal (também ele sobre esse tal fim de ciclo e novo nascimento do Sol e recomeço do crescer dos dias, adaptado posteriormente pelo cristianismo e mais recentemente pelo capitalismo Coca-Cola) têm vindo a ser pontuadas, desde o Nascimento do meu filho Elias a 24 de Dezembro de 2020 de acontecimentos estranhos e, por vezes, difíceis de digerir criando uma forte dualidade entre a alegria desse nascimento e a dor e dureza das provas a superar, e, sem me querer alongar sobre estes aspectos, diria que esta novo começo de volta ao Sol apresentou-se já com todas as características que me deixam, cada vez mais, à mercê dessas tempestades solares.

Nisto, e contudo, não quero portanto queixar-me da minha sorte ou destino, quero, simplesmente marcar um ponto vista sobre a espera ou a impossibilidade que me tem sido de avançar com alguns dos meus projectos, mesmo das minhas crónicas e de que, este ano, por mais sonhos e projectos que possa ter em mente tentarei nada projectar e aceitarei a sorte daquilo que o destino me traçar, dar-me-ei aos ventos e às tempestades e deixar-me-ei levar pelos ares para onde tiver que ir, como uma folha caduca, deixar-me-ei ir com a corrente em vez de tentar combatê-la, direi, “Seja o que Deus quiser” e que venha a mim o que é para mim, o que é meu e o que tiver que vir, ou não estaremos todos aqui para aprender a abdicar, a deixar ir, a apreender a humildade e o quanto ínfimos somos no meio de todo este Universo?, e de que vale a travessia em mar calmo, não é das tempestades que superámos que falamos quando finalmente chegamos a bom porto?

Este é simplesmente o meu voto para 2024, que eu tenha a sorte e a força de aguentar todas as provas que o Universo me dedicar e que possa ter a humildade suficiente para abdicar do meu Eu, do meu Ego em prol dos meus filhos e do melhor para eles e, conseguindo cumprir isto, cumprir-me-ei por consequente a mim também.

No entanto e por mais incongruente que possa parecer, sei, que tendo todos nós a centelha divina dentro, somos todos nós deuses em potência, pertencendo ao todo e com a capacidade de criar a nossa própria realidade, e assim sendo, acabo através dos meus pensamentos por emitir ondas (como se a minha cabeça de uma antena se tratasse) que viajarão no Universo profundo e que reflectem os meus mais obscuros desejos voltando a mim como que um boomerang transformando a minha própria realidade, (é por isso que é preciso manter o pensamento positivo por mais difícil que seja, e eu sei do que falo que sou e sempre fui um neurótico, e acreditar sempre na luz ao fundo do túnel por mais escuro e longo que este seja sendo que já existem vários estudos científicos sobre os benefícios do pensamento positivo: ver por exemplo as experiências do japonês Masaro Emoto neste caso ligadas aos benefícios das palavras/som/onda sobre a água e nunca nos esquecendo que somos feitos a mais de 70% desse elemento) e assim, nesta onda, acabo por desejar primeiramente saúde, para mim, para os meus e para todos, seguido de abundância para que nada falta neste mundo, está tudo simplesmente muito mal dividido e por fim, alegria, felicidade paz e amor com a consciência que todos os desejos poderão ser realizados, basta acreditar.

Concluindo 2023 e como diria o João Pinto do Porto, esse mítico guru do futebol moderno:

 “Prognósticos? Prognósticos, só no final do Jogo”

 

Saudações astrais para todos e boa volta ao Sol.