sexta-feira, 19 de maio de 2023

Entre Abril e Maio – Parte II – Revoluções e Algoritmos

 …Tudo isto das revoluções leva-me primeiro à India do inicio do seculo XX e a Gandhi, obviamente e à sua resistência pacifica, e desobediência de massas, voltando depois a Portugal, mais precisamente a 1997 e ao terceiro capitulo dos Da Weasel, dizia entao Pac-Man assim em “toda a gente”, que eu sempre gostei de citar rappers:

“… Há quem costume falar de revolução 
Mas a revolução não vai ser transmitida na televisão
Ela tem que acontecer dentro de cada um
Caso contrário nunca chegaremos a lugar algum …”

Recomeçando onde antes acabei, dá-se, para mim, nesta quadra de Da Weasel o mote para a mudança que há de vir. Sim, enquanto não se der uma revolução dentro de cada um de nós, ou melhor, enquanto cada um de nós não se revolucionar a si mesmo que nada nunca vai mudar neste mundo, e o que é se revolucionar a si mesmo? É, pura e simplesmente deixar de se ser quem é para se aspirar a ser quem se deveria ser, ou seja, ser melhor e mais humano, ser o sonho que habita dentro de si próprio.

Vou então aqui dar um exemplo, e voltando à França e à violência das “forças da ordem”, houve, aqui há pouco tempo, um policia que se demitiu, dizendo que se sentia do lado oposto da barricada, que desde pequeno que sonhava ser policia para proteger as pessoas dos bandidos e etc, (aquilo que é vendido às crianças sobre o que é ser policia), e deu por si nestes últimos tempos a perceber que estava a trabalhar precisamente ao contrario, para o opressor e por isso demitiu-se, melhorando então, por consequente, a sua própria pessoa, ou alma como quiserem (sobre isto ler a cronica precedente).

São então estas transformações, estas revoluções, que têm que se passar dentro de cada um de nós, se todos os policias compreendessem que bater na própria população que lhes paga o salario para os protegerem não é correcto, deixaria de haver abuso de poder e violência policial, se todos os ladroes percebessem que roubar é tirar do outro algo que não te pertence, e que usar essa energia do outro é não só extremamente incorrecto, como feio, mau e que te trará num futuro próximo ou distante problemas, deixaria de haver ladroes e roubos, se todos os racistas percebessem que somos todos iguais deixaria de haver racismo e por ai fora…

Cabe a cada um de nós de se melhorar e de revolucionar-se, sendo também neste processo capaz de se perdoar a si e aos outros. No entanto tenho a consciência que a maioria dos seres humanos, mesmo acreditando que bem lá no fundo deles ambicionem todos a paz, não estão dispostos a fazer concessões à sua maneira de se comportarem, de serem e de consumirem para serem participantes activos nesta mudança de paradigma, no entanto deixarei aqui uma verdade, nada poderá parar a mudança em curso e quanto mais depressa as pessoas perceberem isso melhor para elas, não sendo eu, obviamente ninguém para dar lições de moral, mas, tenho tentado fazer o meu trabalho no que a revoluções interiores diz respeito!

Para isto e a meu ver, é preciso que as pessoas compreendam conceitos como leis de atração, leis de causa efeito, que percebam o efeito das palavras e pensamentos na própria energia e bem-estar do corpo, das células, das moléculas e átomos, do mundo que as rodeia como as experiencias do cientista Masaru Emoto sobre as moleculas de agua, das palavras de amor às plantas e coisas assim, nesse sentido aconselho a todos do documentário “What the bleep do we know!?” encontram no Youtube em varias línguas, é americanizado mas mostra bem as problemáticas aqui descritas, problemáticas no fundo ligadas à física quântica e à consciência da própria realidade visível, fisica. Na fundo é isto, nós não conhecemos nada da verdadeira realidade e em vez de nos andarmos a tentar melhorar, evoluir crescer, apreender, andamos a gastar a nossa vida a ver jogos de futebol e acreditar em tudo o que nos dizem na TV como se fossem verdades absolutas, ignorando, o quanto essas gentes conhecem e controlam de psicanalises, psicologias, controlo de massas, medicina, energias, etc, etc etc e é por isso que cada vez que faço publicações com certas palavras chaves, o algoritmo do Facebook esconde as publicações, ninguém tem acesso a elas à parte quatro ou cinco “habitués”, e é por isso que eu vejo sempre as mesmas caras no meu feed de noticias e tenho que ir bloqueando por trinta dias se quero ter gentes diferentes no meu feed, porque são programas para programar as gentes e aquilo que temos todos que fazer é desprogramar!

Dito isto prometo, que para a semana farei uma publicação não politica, para quebrar com os algoritmos e desprogramar a malta!

Boa revolução a todos




 

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